Informes e relato de atividades do Projeto Alimentos Bons, Limpos e Justos
Equipes Slow Food, UFSC e representantes da rede de universidades e do governo federal.
Aconteceu entre os dias 5 e 6 junho, no restaurante Quintana Bar parceiro da rede Slow Food em São Paulo, o seminário final que reuniu alguns dos representantes da equipe envolvida por mais de dois anos no projeto Alimentos Bons, Limpos e Justos na Agricultura Familiar, uma projeto de extensão em parceria entre o Slow Food Brasil, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e uma rede nacional de Universidades, apoiado pelo Governo Federal, através da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD).
O projeto teve por objetivo aproximar a agricultura familiar dos princípios e programas do Slow Food para a salvaguarda da biodiversidade agrícola e da cultura alimentar da cinco regiões do Brasil. Atividades de campo envolvendo agricultores familiares, extrativistas e pescadores aconteceram em 10 estados, dois por cada região: Amazonas e Pará (Norte), Rio Grande do Norte e Bahia (Nordeste), Goiás e Mato Grosso (Centro-Oeste), Minas Gerais e Rio de Janeiro (Sudeste), Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Sul).
CHAMADA DE TRABALHOS - Livro do Projeto Alimentos Bons, Limpos e Justos
Estamos lançando uma Chamada de Trabalhos destinada ao recebimento de colaborações escritas (artigos ou relatos de experiência) de: pessoas ou grupos ligados ao Projeto UFSC/Slow Food/SEAD durante o período de 2016-2018; de pessoas que estudam as relações entre a agricultura familiar e o movimento Slow Food; ou que também atuam em suas ações.
Esperamos receber capítulos, artigos ou relatos de vivência, os quais serão reunidos em uma publicação impressa e digital, com o objetivo de comunicar, refletir e analisar os principais resultados e impactos do referido projeto ou das inovações em termos de relações entre a agricultura familiar e o movimento Slow Food.
Envio das propostas: livro.slowfood@gmail.com
Período para o envio das propostas (Resumos 200 palavras): entre 09/03/2018 a 01/04/2018.
Informações completas encontram-se neste link:http://bit.ly/Edital-livro-projeto
Planejamos lançar o livro no evento Terra Madre 2018 em Turim, na Itália, entre 20 a 24/09/2018.
Compartilhem e participem desta importante iniciativa!
Um abraço,
Equipe Organizadora do Livro
Renê Birochi - Universidade Federal de Santa Catarina
Oscar Rover - Universidade Federal de Santa Catarina
Glauco Schultz - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
#ProjetoAgriculturaFamiliar #AlimentosBonsLimposJustos #SlowFood#UFSC #SEAD
No âmbito do Projeto Alimentos Bons, Limpos e Justos, publicamos o livreto Biodiversidade, Arca do Gosto e Fortalezas Slow Food: um guia para entender o que são, como se relacionam com o que comemos e como podemos apoiá-las, a fim de difundir os conceitos e a filosofia do movimento Slow Food para as comunidades da Agricultura Familiar.
A publicação compila, atualiza, amplia e adapta conteúdos das cartilhas A Biodiversidade, A Arca do Gosto, As Fortalezas Slow Food, à realidade brasileira.
O material digitalizado está disponível gratuitamente, basta fazer o download clicando na imagem acima.
ATENÇÃO TÉCNICXS E AGRICULTORXS!
Elaboramos por meio do Projeto Alimentos Bons, Limpos e Justos, uma capacitação para multiplicadores da Arca do Gosto.
A Arca é o programa de catalogação da sociobiodiversidade alimentar em risco de perda cultural ou biológica do movimento Slow Food.
Leia mais: Formação de Multiplicadores da Arca do Gosto (à distância)
Texto publicado originalmente no Ponto de Cultura Engenho de Farinha
Quanto custa a produção artesanal de um quilo de farinha de mandioca? Desvendar este mistério foi o objetivo da oficina de precificação realizada nos dias 2 e 3 de dezembro de 2017 no Engenho da Associação Comunitária Rural de Imbituba (ACORDI). A atividade foi o primeiro encontro da Fortaleza Slow Food Engenhos de Farinha, formada no escopo do Projeto Alimentos Bons, Limpos e Justos: ampliação e qualificação da participação da agricultura familiar brasileira no Movimento Slow Food, articulado pela UFSC com apoio da Secretaria Especial da Agricultura Familiar e em que a equipe do Ponto de Cultura Engenhos de Farinha participa ativamente. A oficina foi facilitada por Andrea Fantini, professor de Marketing Agroalimentar da Universitá degli Studi di Teramo (Unite – Itália), e reuniu cerca de 20 engenheiras e engenheiros.
Questões como “Por que uma farinha do mercado custa R$ 4 e a nossa farinha custa R$ 8?” foram levantadas para perceber o diferencial da farinha artesanal ante à farinha industrial. Foram tirados encaminhamentos para a próxima oficina, como montar um calendário onde cada agricultor irá colocar o tempo investido em cada processo de produção da mandioca e beneficiamento da farinha, além de estratégias de marketing formas de comunicação mais transparentes com o mercado consumidor. “É importante que os consumidores entendam o valor não somente monetário que existe na farinha artesanal”, afirma Giselle Miotto, facilitadora na Região Sul do Movimento Slow Food.
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